16h34 CEST
30/04/2025
O tenista italiano Jannik Sinner rejeitou a ideia de ter recebido tratamento preferencial das autoridades antidopagem, na sequência da suspensão de três meses que está a cumprir. «Fui um pouco criticado por alegadamente ter tido um tratamento diferente, mas isso não é verdade. Ninguém tem um tratamento preferencial», afirmou o jogador, em entrevista à televisão italiana (RAI), na terça-feira. Sinner, de 23 anos, atual número um do mundo, sublinhou que não quer responder ou reagir aos críticos, que «são livres de dizer o que quiserem e de criticar». «Para mim, o que conta é que eu sei o que se passou, mas é difícil e não desejo a ninguém inocente que tenha de passar pelo que eu passei. Foi difícil aceitar a suspensão de três meses, pois, na minha opinião, não fiz nada de errado», disse o transalpino, vencedor da última edição do Open da Austrália, o primeiro torneio Grand Slam do ano, antes do qual disse sentir algo de diferente no circuito. O italiano testou positivo para clostebol em março de 2024, mas alegou que a presença desse anabolizante nas suas amostras se deveu a uma contaminação acidental, devido a uma massagem feita por um membro da sua comitiva. Inicialmente, o líder do ranking ATP foi ilibado pela Agência de Integridade do Ténis (ITIA), decisão revertida após contestação da Agência Mundial de Antidopagem (AMA) perante o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), que solicitou uma suspensão de um a dois anos.