00h34 CET
20/11/2024
Terça-feira, 19 de novembro de 2024. O dia em que Rafael Nadal Parera, um dos melhores desportistas da história, terminou a carreira. Em Málaga, o «Touro de Manacor» fez, ainda que sem saber ao certo, a última dança. Na Taça Davis, frente aos Países Baixos, foi o primeiro espanhol a entrar no court, mas cedeu por dois sets a zero diante Botic van de Zandschulp, que tinha vencido facilmente nos dois duelos anteriores, ambos jogados em 2022 quando Rafael era um Nadal diferente do de 2024, martirizado por lesões. A derrota no primeiro encontro entre Espanha e Países Baixos, nos quartos de final, deixava o prolongamento da carreira de Rafael Nadal nas mãos de dois compatriotas. Primeiro, de Carlos Alcaraz, o príncipe herdeiro dele que, logo a seguir, levou a melhor sobre Tallon Griekspoor por 7-6 (7-0) e 6-3. Depois, da dupla composta por Alcaraz e Marcel Granollers, que foram incapazes de bater Wesley Koolhof e Botic van de Zandschulp, que prevaleceram por 7-6 (7-4) e 7-6 (7-3). Para trás ficam mais de duas décadas recheadas com 92 títulos ATP, 22 dos quais do Grand Slam e um daqueles recordes que muito arriscam dizer que perdurará para a eternidade: 14 títulos em Roland Garros. Além de tudo isso, Rafael Nadal foi ainda campeão olímpico de singulares (2008), de pares (2016) e fez parte de quatro conquistas espanholas na Taça Davis: em 2004, 2009, 2011 e 2019.