16h44 CET
18/11/2024
Nuno Ribeiro prestou declarações, pela primeira vez, no julgamento da operação «Prova Limpa» e assumiu que existia doping durante todo o ano na W52-FC Porto. No pavilhão anexo ao Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira, o ex-diretor desportivo da equipa acusou Adriano Teixeira de Sousa, conhecido como Adriano Quintanilha, de ser um «mestre da manipulação» e de querer «ganhar a todo o custo». Além disso, Nuno Ribeiro pediu para prestar declarações na ausência dos restantes arguidos (26 no total), alegando sofrer ameaças por parte de Adriano Quintanilha. «Não me senti um criminoso. Fui fraco por ceder. Devia ter dito não ao doping. Sinto-me triste e arrependido. Sei o quanto errei e peço desculpa à sociedade, a todos, mas sobretudo aos meus atletas», afirmou. Nuno Ribeiro garante ainda que Adriano Quintanilha entregava dinheiro aos ciclistas, mensalmente, para pagarem as substâncias dopantes, que adquiriam através da internet, de farmácias ou de outras formas.