21h34 CET
14/11/2025
Miguel Oliveira lamentou esta sexta-feira a falta de aderência da sua Yamaha M1 da equipa Prima Pramac, que limitou o seu desempenho nos treinos cronometrados do Grande Prémio da Comunidade Valenciana, última corrida da temporada que vai também assinalar a despedida do piloto de Almada do MotoGP. Miguel Oliveira terminou o dia na 21.ª posição, a 1,064 segundos do mais rápido da sessão, o espanhol Pedro Acosta (KTM). «Foi um dia mau, tenho de admitir. Não esperava ter tão pouca aderência. Tenho-me queixado disso desde Portimão», destacou o piloto português, em declarações difundidas pela assessoria de imprensa da equipa Pramac, aludindo à corrida do fim de semana passado, no Autódromo Internacional do Algarve, em que terminou no 14.º lugar. De resto, Oliveira admitiu que não tem aderência suficiente «para fazer a mota virar». «Sinto que estou a correr muitos riscos com a frente da mota. Não consigo ter o potencial total da mota à saída das curvas», explicou. O piloto português referiu que, por causa desse problema, a mota «patina demasiado» e não consegue «sair rápido» das curvas. «Foi um dia muito frustrante porque sinto-me confortável a pilotar, mas a mota simplesmente não tem desempenho», concluiu. No sábado, disputa-se a qualificação e a corrida sprint do GP da Comunidade Valenciana, a 22.ª e última prova do Mundial de MotoGP deste ano, cujo virtual campeão é o espanhol Marc Márquez (Ducati).